Arena Pantanal
Um dos 12 estádios construídos ou reformados no Brasil para a Copa do Mundo de 2014, a Arena Pantanal completa hoje (2) sete anos de seu jogo de inauguração. Mais do que a data comemorativa, o ano é importante porque pela primeira vez há uma perspectiva de realização de jogos de elite com frequência no local, graças ao acesso do Cuiabá à Série A do Brasileirão.
Além da Arena Pantanal, Arena da Amazônia, Arena das Dunas, Arena Pernambuco e Mané Garrincha desde o Mundial se tornaram "elefantes brancos", estádios que só recebem jogos de pouco apelo ou caça-níqueis de empresários em acordo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e grandes clubes, principalmente do Rio de Janeiro — até um esquema de corrupção na venda de mandos foi descoberto.
Em 2021, porém, a arena passa a ser um estádio que não depende mais de "favores" para ter futebol de alto nível. Fundado em 2001, o Cuiabá Esporte Clube subiu para a Série A junto com Chapecoense, América-MG e Juventude e colocou o Mato Grosso na elite após 25 anos. O time usa o estádio desde a inauguração.
Manutenção abaixo de R$ 4 mi anuais
A Arena Pantanal é mantida e administrada pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer do Estado, e o custo de manutenção anual varia entre R$ 3,6 milhões e R$ 3,8 milhões, sendo a maior parte de energia elétrica. Toda utilização, para partidas ou eventos, é analisada pelo governo, que cobra 8% das receitas de jogos do clube mandante, seja ingresso, bar e afins. Na pandemia, este valor foi a zero, mas o Cuiabá e a Federação Mato-grossense se encarregaram dos cuidados com o gramado.
Com a possibilidade de aumento das despesas devido às demandas da Série A, estão sendo planejadas parcerias com a iniciativa privada para dividir gastos, porque há preocupações com a estrutura do entorno e imperfeições internas.
A Arena Pantanal custou aos cofres públicos cerca de R$ 630 milhões e recebeu quatro jogos da Copa do Mundo de 2014.
Fonte: UOl
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